terça-feira, 9 de agosto de 2011



"Quanto mais as coisas mudam, mais elas permanecem as mesmas. 
Eu não tenho certeza de quem foi a primeira pessoa que disse isso. Provavelmente Shakespeare, ou talvez Sting. Mas nesse momento, ela é a frase que melhor explica minha trágica falha: minha inabilidade de mudar.
Não acho que eu esteja sozinha nisso. Quanto mais eu conheço outras pessoas, mais eu percebo que essa é um tipo de falha de todo mundo.
Ficando exatamente o mesmo maior tempo possível, ficando perfeitamente imóvel. Isso faz você se sentir bem de alguma maneira. E se você estiver sofrendo, ao menos essa dor já é conhecida.
Porque se você der aquele pulo de fé, sair fora da caixa, fazer algo inesperado... quem sabe qual outra dor pode estar te esperando lá fora? Há chances de isso ser pior ainda.
Então você mantém seu status quo, escolhe a estrada que já foi percorrida, e isso não parece ser ruim, não tanto quanto as falhas seriam. Você não é um drogado, você não está matando ninguém... Exceto talvez matando um pouco de você mesmo.
Quando nós finalmente mudamos, eu não acho que isso aconteça como um terremoto ou explosão, onde de repente nós somos pessoas diferentes.
Eu acho que é menor que isso. O tipo de coisa que a maioria das pessoas nem perceberiam a menos que realmente olhassem de muito perto. O que, graças a Deus, elas nunca fazem.
Mas você percebe isso. Dentro de você, sente aquela mudança como um mundo de diferença, e você espera que seja isso... Aquela é a pessoa que você será para sempre. Assim, você nunca terá que mudar de novo."

Ephram Brow-

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