segunda-feira, 3 de outubro de 2011



Eu passei grande parte da minha vida correndo atrás do amor. Eu corri até a última  rua, e ignorei qualquer coisa que me parecesse empecilho. Eu andei por cada canto da cidade, procurando por aquilo que me tirasse todo o fôlego. Eu suei frio, e em meus pés formaram bolhas. Eu queria as tais borboletas no estomago e aquele amor que balançasse meu ego. Eu queria beijos de novela e juras eternas.  Eu queria um romance extravagante, louco, desses que se vê em filmes e livros poéticos. Mas depois de tanto correr, eu parei. Cansei de ser idiota e parei.  Aprendi que para ser livre dessa busca infinita é preciso ser idiota.  E que garota nunca foi ou ainda é idiota por alguém, ou por buscar? Correr atrás do amor é sinônimo de correr atrás da dor e é cansativo. Amor não se encontra, ele acontece com o tempo, sem hora marcada.
Para amar é preciso ser pé no chão, e não pernas bambas. É preciso ter fôlego e nada de borboletas no estômago que isso no mínimo é horroroso.  Amor é mais amigo que amante.
 Depois de tanto tempo, descobri que o que o homem ideal não é o extravagante e sim o simples.
O homem ideal não é aquele cara que todas as garotas desejam, e sim aquele  tipo engraçado que é nosso melhor amigo.
O homem ideal, não é o louco por você,  é aquele que é paciente por você, e espera você o quanto for preciso.
 O amor verdadeiro é aquele que te dá vontade de viver, e não aquele que você chora pelos cantos. Alias, quem chora pelos cantos corre atrás de paixão, ilusão, sedução... Qualquer coisa, menos amor.
O amor não é um alguém e sim um sentimento. Um sentimento que encontra  duas pessoas. Um sentimento que unifica duas almas.  Quando esse vírus te afeta, aquele cara que sorri tanto e ninguém nota  chega com um brilho tão imenso, que todo o resto se ofusca, então você se rende a simplicidade e pergunta: “Onde é que EU  estava todo esse tempo que não TE percebi?"

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